RBE FLIPBOARD AUTORES


                                             RECURSO   EDUCATIVO    SOBRE  AUTORES

ONU tem uma Biblioteca Digital com 900 mil documentos


 



   Nesta  Biblioteca  está  uma  cópia  de uma das primeiras edições dos Lusíadas...
   que  pode ser  lida  online.


                                    Os Lusíadas

Descrição

"Apresenta-se  a primeira edição impressa de Os Lusíadas, a epopeia nacional de Portugal, publicado em Lisboa em 1572. Composto pelo poeta, soldado e navegador Luís de Camões (1524 a 1580, aproximadamente), o poema celebra o grande explorador português Vasco da Gama (1469 a 1524) e as conquistas de Portugal e de seu povo ao lançar-se pelo Atlântico, contornando a extremidade sul da África e criando um caminho até a Índia. O poema é composto por dez cantos, cada um com um número variável de estrofes. Cada estrofe é composta por versos de dez sílabas, usando o esquema de rimas conhecido como ottava rima (ABABABCC). 
A primeira edição foi produzida por Antonio Gonçalves, que esteve ativo em Lisboa de 1566 a 1576, aproximadamente, principalmente como impressor de livros religiosos. 
Esta cópia é um dos quatro exemplares da edição de 1572, mantida na Biblioteca Nacional de Portugal."
Os Lusíadas

14.º Livro O PÁSSARO DA CABEÇA E MAIS VERSOS PARA CRIANÇAS de Manuel António Pina






Sou o pássaro que canta
dentro da tua cabeça
que canta na tua garganta
canta onde lhe apeteça

Sou o pássaro que voa
dentro do teu coração
e do de qualquer pessoa
mesmo as que julgas que não


Sou o pássaro da imaginação

que voa até na prisão
e canta por tudo e por nada
mesmo com a boca fechada
E esta é a canção sem razão

que não serve para mais nada
senão para ser cantada
quando os amigos se vão

E ficas de novo sozinho
na solidão que começa
apenas com o passarinho
dentro da tua cabeça.







                O pássaro da cabeça e mais versos para crianças / Manuel António Pina ; im. Ilda David. 
- 1ª ed., [3ª reimp.]. - Porto : Assírio & Alvim, 2013. - 59, [1] p. : il. ; 24 cm. - ISBN 978-972-37-1658-0







13º Livro O PRINCIPEZINHO de Antoine de Saint- Exúpery



Edição  nova de  O  Principezinho 

Esta  obra é um clássico, recomendada a todos os jovens leitores, mas a primeira interrogação que me surge, é entender porque esta  pequena história  encanta  os que a lêem ?
Porque nos impele a voltar à infância? 
À ingenuidade do rapazinho  loirinho  que  quer descobrir o mundo ? 
Ou  apenas  nos prende pela simplicidade da narrativa  repleta de metáforas ?
Não escapamos ao interesse pelos  diálogos mais simples, ao absurdo das respostas que questionam o que é comum. Às inesquecíveis  mensagens sobre  amizade, criar laços e a dificuldade em compreender o outro e em amar alguém…






Temos de o ler sem o questionar? Podemos ignorar as ilustrações, ou a magia da obra também está contida nelas?

É por isso que este livro é tão tocante, tão universal,  tão lido e traduzido da sua língua original o francês, nos sensibiliza e nos põe a pensar na agitação da nossa vida em que corremos mundo à procura da tanto e até da felicidade quando   pode estar ao nosso lado.
A frase mais citada -o essencial é invisível aos olhos” é marcante na sua essência e talvez seja também incompreensível para os mais novos…
Afinal para quem escreveu Saint-Exupéry ?  Esta surpreendente fábula era dirigida a quem ?Quantas perguntas nos ficam por responder depois de o reler.
Escrito em 1943, esta é uma história para os adultos que querem voltar à infância ou para as crianças entenderem o mundo dos adultos ?
Não  há  nada a  concluir, há que lê-lo com os olhos e decifrá-lo com o coração.

Houve um tempo em que a minha janela ...

CECÍLIA   MEIRELES

Houve um tempo em que a minha janela se abria para um chalé. Na ponta do chalé brilhava um grande ovo de louça azul. Nesse ovo costumava pousar um pombo branco. Ora, nos dias límpidos, quando o céu ficava da mesma cor do ovo de louça, o pombo parecia pousado no ar. Eu era criança, achava essa ilusão maravilhosa e sentia-me completamente feliz.
   Houve um tempo em que a minha janela dava para um canal. No canal oscilava um barco. Um barco carregado de flores. Para onde iam aquelas flores? Quem as comprava? Em que jarra, em que sala, diante de quem brilhariam, na sua breve existência? E que mãos as tinham criado? E que pessoas iam sorrir de alegria ao recebê-las? Eu não era mais criança, porém a minha alma ficava completamente feliz.

   Houve um tempo em que minha janela se abria para um terreiro, onde uma vasta mangueira alargava sua copa redonda. À sombra da árvore, numa esteira, passava quase todo o dia sentada uma mulher, cercada de crianças. E contava histórias. Eu não podia ouvir, da altura da janela; e mesmo que a ouvisse, não a entenderia, porque isso foi muito longe, num idioma difícil. Mas as crianças tinham tal expressão no rosto, a às vezes faziam com as mãos arabescos tão compreensíveis, que eu participava do auditório, imaginava os assuntos e suas peripécias e me sentia completamente feliz.

   Houve um tempo em que a minha janela se abria sobre uma cidade que parecia feita de giz. Perto da janela havia um pequeno jardim seco. Era uma época de estiagem, de terra esfarelada, e o jardim parecia morto. Mas todas as manhãs vinha um pobre homem com um balde e em silêncio, ia atirando com a mão umas gotas de água sobre as plantas. Não era uma rega: era uma espécie de aspersão ritual, para que o jardim não morresse. E eu olhava para as plantas, para o homem, para as gotas de água que caíam de seus dedos magros e meu coração ficava completamente feliz.

   Mas, quando falo dessas pequenas felicidades certas, que estão diante de cada janela, uns dizem que essas coisas não existem, outros que só existem diante das minhas janelas e outros, finalmente, que é preciso aprender a olhar, para poder vê-las assim.

DA MINHA JANELA VEJO...


Da minha janela vejo…

Da minha janela vejo uma rua larga e sossegada. As poucas pessoas que se encontram na rua estão protegidas com máscara no rosto para se prevenirem do vírus que está a provocar o nosso isolamento. Também vejo os prédios em frente com algumas lojas que se encontram fechadas. 
Vejo, igualmente o céu, que se encontra muitas vezes cheio de sol e que me ajuda a estar mais feliz. E a lua à noite a brilhar no céu azul e lindo.
Por vezes abro a janela para apanhar um pouco de ar e penso … “Quando será que este isolamento irá terminar e voltarei à escola?”

Dinis Pereira, 6.º F


Da minha janela vejo…
Eu vejo... O que é que eu vejo? Vejo as árvores altas e firmes que parecem tocar no céu, vejo carros organizados e alinhados como se estivessem em modo tropa, vejo outros prédios com outras janelas que provavelmente têm outras vistas que podem ser mais gloriosas ou mais simples que as minhas. Também vejo solidão! Já quase ninguém passa, só algumas pessoas que são agora cada vez menos!
 Leonor Sousa, 6.º E



Da minha janela vejo...
Um parque vazio
Que costumava ter gente
Bastantes árvores a florir
Pena estarmos numa fase urgente!
Adoro ver o sol a nascer
Não gosto de ver a chuva a descer
Mas para um mundo melhor
Chuva e sol tem de haver!
Ainda há bastantes pessoas
Que não querem saber
Saem à rua sem motivo
E depois não querem más notícias receber!

Beatriz Pereira, 6.º E


Da minha janela eu vejo um mundo muito mais diferente do que estou habituado a ver, vejo um mundo calmo e bastante mais sossegado do que o normal.
Vejo os mesmos carros parados, as mesmas árvores, os mesmos bancos, mas há algo diferente: está tudo abandonado. 
Antes viam-se os velhinhos sentados nos bancos a ler o jornal ou a conversar sobre o último jogo de futebol ou a dizer como as coisas eram melhores no tempo deles; viam-se as crianças a brincar, os adolescentes a passear os adultos a refilar. Agora só vejo pessoas lá fora para ir passear o cão ou para ir deitar o lixo fora.
Tenho saudades de jogar à bola com os meus amigos, de ir passear com o meu pai, de ir passear o cão da minha avó, de ir à piscina com os meus primos e primas.
Mal posso esperar para que tudo volte ao normal!

Afonso Simões, 6ºE


Enviado pela  professora Rita Silvério


AS BIBLIOTECAS por VALTER HUGO MÂE


Façam o favor  de ler  e  refletir...


As bibliotecas - Valter Hugo Mãe   (Jornal de Letras, 15 a 28 de maio)

As bibliotecas são como aeroportos. São lugares de viagem. Entramos numa biblioteca como quem  está a ponto de partir. E nada é pequeno quando tem uma biblioteca. O mundo inteiro pode ser convocado à força dos seus livros.

Todas as coisas do mundo podem ser chamadas a comparecer à força das palavras, para existirem diante de nós como matéria da imaginação. As bibliotecas são do tamanho do infinito e sabem toda a maravilha.

Os livros são família direta dos aviões, dos tapetes-voadores ou dos pássaros. Os livros são da família das nuvens e, como elas, sabem tornar-se invisíveis enquanto pairam, como se  entrassem para dentro do próprio ar, a ver o que existe dentro do ar que não se vê.
O leitor entra com o livro para dentro do ar que não se vê.

Com um pequeno sopro, o leitor muda para o outro lado do mundo ou para outro mundo, do avesso da realidade até ao avesso do tempo. Fora de tudo, fora da biblioteca. As bibliotecas não se importam que os leitores se sintam fora das  bibliotecas.

Os livros são toupeiras, são minhocas, eles são troncos caídos, maduros de uma longevidade inteira, os livros escutam e falam ininterruptamente. São estações do ano, dos anos todos, desde o princípio do mundo e já do fim do mundo. 

Os livros esticam e tapam furos na cabeça. Eles sabem chover e fazer escuro, casam filhos e coram, choram, imaginam que mais tarde voltam ao início, a serem como crianças. 
Os livros têm crianças ao dependuro e giram como carrosseis para as ouvir rir. 
Os livros têm olhos para todos os lados e bisbilhotam o cima e baixo, o esquerda e direita de cada coisa ou coisa nenhuma. Nem pestanejam de tanta curiosidade. Querem ver e contar. Os livros é que contam.

As bibliotecas só aparentemente são casas sossegadas. O sossego das bibliotecas é a ingenuidade dos incautos. Porque elas são como festas ou batalhas contínuas e soam trombetas a  cada instante e há sempre quem discuta com fervor o futuro, quem exija o futuro e seja destemido, merecedor da nossa confiança e da nossa fé.

Adianta pouco manter os livros de capas fechadas. Eles têm memória absoluta. Vão saber esperar até que alguém os abra.
Até que alguém se encoraje, esfaime, amadureça, reclame direito de seguir maior viagem. E vão oferecer tudo, uma e outra vez, generosos e abundantes. Os livros oferecem o que são, o que sabem, uma e outra vez, sem refilarem, sem se aborrecerem de encontrar infinitamente pessoas novas. 
Os livros gostam de pessoas que nunca pegaram neles, porque têm surpresas para elas e divertem-se a surpreender. Os livros divertem-se.

As pessoas que se tornam leitoras ficam logo mais espertas, até andam três centímetros mais altas, que é efeito de um orgulho saudável de estarem a fazer a coisa certa. Ler livros é uma coisa muito certa. As pessoas percebem isso imediatamente. E os livros não têm vertigens. Eles gostam de pessoas baixas e gostam de pessoas que ficam mais altas.

Depois da leitura de muitos livros pode ficar-se com uma inteligência admirável e a cabeça acende como se tivesse uma lâmpada dentro. É muito engraçado. Às vezes, os leitores são tão obstinados com a leitura que nem acendem a luz. Ficam com o livro perto do nariz a correr as linhas muito lentamente para serem capazes de ler. Os leitores mesmo inteligentes aprendem a ler tudo. Leem claramente o humor dos outros, a ansiedade, conseguem ler as tempestades e o silêncio, mesmo que seja um silêncio muito baixinho. 

Os melhores leitores, um dia, até aprendem a escrever. Aprendem a escrever livros. São como pessoas com palavras por fruto, como as árvores que dão maçãs ou laranjas. Dão palavras que fazem sentido e contam coisas às outras pessoas. Já vi gente a sair de dentro dos livros. 
Gente atarefada até com mudar o mundo. Saem das palavras e vestem-se à pressa com roupas diversas e vão porta fora a explicar descobertas importantes. 
Muita gente que vive dentro dos livros tem assuntos importantes para tratar. Precisamos de estar sempre atentos. Às vezes, compete-nos dar despacho. Sim, compete-nos pôr mãos ao trabalho. Mas sem medo. O trabalho que temos pela escola dos livros é normalmente um modo de ficarmos felizes.

Este texto é um abraço especial à biblioteca da escola Frei João, de Vila do Conde, e à biblioteca do Centro Escolar de Barqueiros, concelho de Barcelos. As pessoas que ali lêem livros saberão porquê. 
Não deixa também de ser um abraço a todas as demais bibliotecas e bibliotecários, na esperança de que nada nos convença de que a ignorância ou o fim da fantasia e do sonho são o melhor para nós e para os nossos. Ler é esperar por melhor. 

11.º Livro - AS GRAVATAS DO MEU PAI DE PEDRO SEROMENHO




Esta é a história de um menino que tinha pressa de crescer. Ele achava que, se usasse uma das gravatas do seu pai, se tornaria num senhor alto e importante! Por isso resolveu experimentá-las uma a uma, fossem estas felizes, preguiçosas, apaixonadas, aventureiras ou despistadas. Mas nenhuma condizia com aquilo que sentia.

Hora do conto - "AS GRAVATAS DO MEU PAI ".

BOLETIM DA BE







                                   
                                      BOLETIM DA BE   FOLHAS CAÍDAS 2020

9.º LIVRO "CÃO COMO NÓS" de MANUEL ALEGRE

É um  épagneul-breton  a personagem principal do novo livro de Manuel Alegre. Com "manchas castanhas e uma espécie de estrela branca no meio da cabeça". Cão... como nós. Como nós, porque sabe da amizade (o cão é o melhor amigo do homem), da solidariedade, protege a criança, consola o dono, pressente a desgraça, `chora' a morte.  Mas também é altivo e irrequieto. Às vezes desobediente e exibicionista. Chama-se Kurika, e acompanhou o escritor e a sua família ao longo de anos. Aliás, ele `é' parte da família diz Manuel Alegre.
Um livro alegre e comovente.

"...sendo sobre um cão, o livro é sobre os homens. 


"(...)um belíssimo poema de amor de um homem a um cão. Como nós.

7.º Livro "A LUA DE JOANA" de Maria Teresa Maia Gonzalez

Este é um dos livros  mais lidos pelos alunos da escola Almeida Garrett.  
Talvez seja o livro mais  lido da Literatura juvenil portuguesa. Foi traduzido  para várias línguas.
 Aqui fica o resumo de uma parte  para despertar o interesse de quem nunca o leu...




Tudo começa, após a morte da sua melhor amiga quando Joana começa a sentir-se sozinha e com necessidade de desabafar, de contar as suas peripécias a alguém. Então decide escrever cartas, à sua amiga Marta. Contando-lhe tudo o que se passa na sua vida. A partir dessas mesmas cartas é possível acompanhar o percurso dramático dos dois  anos da vida de Joana.
Joana vive com os seus pais, um irmão mais novo e a sua avó. A mãe de Joana é uma pessoa muito fútil, materialista, vaidosa  e um pouco ingénua na educação dos seus filhos. O pai é uma pessoa muito ausente, é cirurgião plástico, e faz com que a sua profissão roube o tempo para a sua família, raramente está presente nos momentos mais importantes da vida familiar . Ao longo da obra são notórias as tentativas  de Joana, para que o seu pai seja uma pessoa mais presente.  Existe a particularidade, tantas vezes contada por Joana, de que sempre que existia uma data festiva,  recebia do seu pai um relógio, o que Joana achava uma terrível falta de originalidade.
O seu irmão, que  tantas vezes apelida de Pré-Histórico, é um típico adolescente,  é rebelde e imaturo. E consegue ter a pouca atenção dos seus pais concentrada em si. A avó Ju (avó paterna) é a pessoa da família que Joana mais admira. Uma pessoa muito presente, carinhosa, meiga, solidária e compreensiva. Por vezes, era a única pessoa naquela casa que ouvia Joana.
Inicialmente, ela é uma menina com grandes qualidades e um pouco revoltada por não compreender o que levou a sua amiga a enveredar pelo mundo das drogas. Talvez para tentar compreender a sua amiga, e para alertar os jovens para os perigos da mesma, decide juntamente com outro colega (João Pedro) escrever uma peça de teatro sobre a tragédia da sua melhor amiga Marta: “Os amigos da onça”.
Depois de algum tempo a tentar entender a morte da sua amiga, Joana tem a coragem de ir a casa de Marta e falar com o seu irmão Diogo, por quem ela nutre grande carinho e admiração.
Na sua escola, Joana é sempre apontada como o melhor exemplo por parte dos professores, sendo uma excelente aluna e uma pessoa muito admirada pelos seus amigos e colegas de turma.
Porém, a certa altura, a avó de Joana falece, devido à idade. Com esta morte, Joana vê o seu mundo a ruir…

Informação retirada do Blogue escolar “Leituras e Reflexões”  (dezembro de 2007)

6.ºLivro "A Nova Educação"

                  A revolução educativa de  César Bona


"Eu acho que a educação muda as  coisas para melhor."
É um dos professores mais influentes do mundo. A designação para o "Nobel" da docência mudou a sua vida e o espanhol César Bona quer agora contribuir para mudar a educação.

O que distingue a nova educação, que preconiza, da velha educação?
Se eu lhe perguntar que professor recorda quando era criança, tenho a certeza que me dirá alguém que o fez sentir bem. A nova educação, no fundo, é um convite à reflexão. Nunca deve haver uma luta entre tradicional e inovação, porque qualquer movimento que surja na escola deve ser incorporado, a pensar no bem estar dos rapazes e das raparigas.

Qual a principal transformação de que o sistema carece?
A principal é a necessidade de escutar. Os agentes de educação devem sentir-se com auto-estima, importantes e fazendo parte da escola e da educação. E se todos cumprirem o seu papel, vamos deixar uma marca, isso é fundamental.

Em Portugal os professores perderam autoridade nos últimos tempos. É possível motivar e inspirar com um défice de autoridade perante os alunos?
Em Espanha acontece o mesmo. Mas é preciso recuar no tempo. Em Espanha, há alguns anos, existia a autoridade e o respeito estava próximo do medo. Atualmente, foi-se ao extremo oposto. 
É preciso refletir e passar a mensagem que as famílias e os docentes devem ser uma equipa. A escola é o melhor lugar para ajudar as famílias a educar os seus filhos. Por isso, é preciso dialogar muito.

Diz-se frequentemente que a escola é aborrecida. É possível ensinar com criatividade?
Basta olhar para qualquer criança que está sempre irrequieta, curiosa e sempre a imaginar algo. Cada criança é um universo e somos todos distintos. Não se pode é entrar na escola e deixar esses ingredientes ausentes da sala de aula. Muitas vezes exige-se que as crianças se comportem como adultos nas salas de aula e são vistos como autênticos recipientes que só ali estão para serem enchidos. (...)

Parte do  texto de Nuno Dias da Silva  in  "Ensino Magazine"  abril de 2020

Dia da Mãe

Pablo  Picasso 1921             Mãe com criança junto ao  mar