7.º Livro "A LUA DE JOANA" de Maria Teresa Maia Gonzalez

Este é um dos livros  mais lidos pelos alunos da escola Almeida Garrett.  
Talvez seja o livro mais  lido da Literatura juvenil portuguesa. Foi traduzido  para várias línguas.
 Aqui fica o resumo de uma parte  para despertar o interesse de quem nunca o leu...




Tudo começa, após a morte da sua melhor amiga quando Joana começa a sentir-se sozinha e com necessidade de desabafar, de contar as suas peripécias a alguém. Então decide escrever cartas, à sua amiga Marta. Contando-lhe tudo o que se passa na sua vida. A partir dessas mesmas cartas é possível acompanhar o percurso dramático dos dois  anos da vida de Joana.
Joana vive com os seus pais, um irmão mais novo e a sua avó. A mãe de Joana é uma pessoa muito fútil, materialista, vaidosa  e um pouco ingénua na educação dos seus filhos. O pai é uma pessoa muito ausente, é cirurgião plástico, e faz com que a sua profissão roube o tempo para a sua família, raramente está presente nos momentos mais importantes da vida familiar . Ao longo da obra são notórias as tentativas  de Joana, para que o seu pai seja uma pessoa mais presente.  Existe a particularidade, tantas vezes contada por Joana, de que sempre que existia uma data festiva,  recebia do seu pai um relógio, o que Joana achava uma terrível falta de originalidade.
O seu irmão, que  tantas vezes apelida de Pré-Histórico, é um típico adolescente,  é rebelde e imaturo. E consegue ter a pouca atenção dos seus pais concentrada em si. A avó Ju (avó paterna) é a pessoa da família que Joana mais admira. Uma pessoa muito presente, carinhosa, meiga, solidária e compreensiva. Por vezes, era a única pessoa naquela casa que ouvia Joana.
Inicialmente, ela é uma menina com grandes qualidades e um pouco revoltada por não compreender o que levou a sua amiga a enveredar pelo mundo das drogas. Talvez para tentar compreender a sua amiga, e para alertar os jovens para os perigos da mesma, decide juntamente com outro colega (João Pedro) escrever uma peça de teatro sobre a tragédia da sua melhor amiga Marta: “Os amigos da onça”.
Depois de algum tempo a tentar entender a morte da sua amiga, Joana tem a coragem de ir a casa de Marta e falar com o seu irmão Diogo, por quem ela nutre grande carinho e admiração.
Na sua escola, Joana é sempre apontada como o melhor exemplo por parte dos professores, sendo uma excelente aluna e uma pessoa muito admirada pelos seus amigos e colegas de turma.
Porém, a certa altura, a avó de Joana falece, devido à idade. Com esta morte, Joana vê o seu mundo a ruir…

Informação retirada do Blogue escolar “Leituras e Reflexões”  (dezembro de 2007)

6.ºLivro "A Nova Educação"

                  A revolução educativa de  César Bona


"Eu acho que a educação muda as  coisas para melhor."
É um dos professores mais influentes do mundo. A designação para o "Nobel" da docência mudou a sua vida e o espanhol César Bona quer agora contribuir para mudar a educação.

O que distingue a nova educação, que preconiza, da velha educação?
Se eu lhe perguntar que professor recorda quando era criança, tenho a certeza que me dirá alguém que o fez sentir bem. A nova educação, no fundo, é um convite à reflexão. Nunca deve haver uma luta entre tradicional e inovação, porque qualquer movimento que surja na escola deve ser incorporado, a pensar no bem estar dos rapazes e das raparigas.

Qual a principal transformação de que o sistema carece?
A principal é a necessidade de escutar. Os agentes de educação devem sentir-se com auto-estima, importantes e fazendo parte da escola e da educação. E se todos cumprirem o seu papel, vamos deixar uma marca, isso é fundamental.

Em Portugal os professores perderam autoridade nos últimos tempos. É possível motivar e inspirar com um défice de autoridade perante os alunos?
Em Espanha acontece o mesmo. Mas é preciso recuar no tempo. Em Espanha, há alguns anos, existia a autoridade e o respeito estava próximo do medo. Atualmente, foi-se ao extremo oposto. 
É preciso refletir e passar a mensagem que as famílias e os docentes devem ser uma equipa. A escola é o melhor lugar para ajudar as famílias a educar os seus filhos. Por isso, é preciso dialogar muito.

Diz-se frequentemente que a escola é aborrecida. É possível ensinar com criatividade?
Basta olhar para qualquer criança que está sempre irrequieta, curiosa e sempre a imaginar algo. Cada criança é um universo e somos todos distintos. Não se pode é entrar na escola e deixar esses ingredientes ausentes da sala de aula. Muitas vezes exige-se que as crianças se comportem como adultos nas salas de aula e são vistos como autênticos recipientes que só ali estão para serem enchidos. (...)

Parte do  texto de Nuno Dias da Silva  in  "Ensino Magazine"  abril de 2020

Dia da Mãe

Pablo  Picasso 1921             Mãe com criança junto ao  mar